Agora Inês é morta!

Vocês nos devem um pedido de desculpa.

Para quem não sabe, este dito popular “Agora, Inês é morta” baseia-se numa história real de amor e traição, ocorrida no século XIV, expressada por Pedro I (rei de Portugal à época), referindo-se ao assassinato brutal de sua esposa, a mando de seu pai, o rei Afonso IV, que mandou decapitá-la na ausência do filho.

Ao querer vingar-se do pai por tal infortúnio, sua mãe, Beatriz, pediu ao filho que refletisse sobre o ocorrido.

Com o coração dilacerado e com a alma aniquilada, este respondeu-lhe:

“De nada adiantaria, pois , agora, Inês é morta.”

Com muito pesar, este fato ocorreu-me hoje, ao ler as matérias já publicadas sobre a OMS, querendo “desculpar-se” pelas omissões, irresponsabilidades e incompetências relacionadas à proibição do medicamento Cloroquina àqueles pacientes contaminados pelo coronavírus.

Pois então, há algum tempo, a OMS já havia pedido desculpas pelo enorme imbróglio criado em razão de seu posicionamento controverso em relação a hidroxicloroquina no tratamento de pessoas infectadas com o coronavírus e, nos noticiários de hoje, eis a manchete:

“Após pedirem desculpas pela Hidroxicloroquina, agora a OMS conclui que pacientes assintomáticos (a grande maioria), não têm potencial de infectar outras pessoas. Milhões ficaram trancados em casa, perderam seus empregos e afetaram negativamente a Economia.”

Agora, o FACEBOOK “pede desculpas”, por ter apoiado a esquerda, agindo como “autoridade sanitária“, sem ter nenhuma autoridade para tal.

É um grave delito e quem irá responsabilizá-lo por isso?

Qual a relação entre a morte de Inês de Castro e aqueles que também sucumbiram à doença não somente no Brasil, mas em quase todo o planeta?

Ah, meus caros, certamente a ganância pelo poder.

Certamente, a empáfia da soberba. Certamente, a virulenta e maligna falta de caráter. Certamente, a ausência de empatia para com o próximo. Certamente, a purulenta avidez disfarçada em benevolência.

Desculpe-me, mas não há desculpas!

O medicamento estava disponível, com custo baixo e já testado como aquele que seria benéfico à doença, sendo utilizado com resultados eficazes por inúmeras pessoas portadoras da COVID (inclusive infectologistas), e não quiseram ministrá-lo!

Desculpe-me, mas não há desculpas!

Não há desculpas para os algozes daqueles que enterraram seus mortos sem direito à despedida.

Não há desculpas para os algozes daqueles que sucumbiram em hospitais, na extrema e indescritível solidão de uma UTI, a implorar por algo que amenizasse seus sintomas agonizantes.

Não há desculpas para os algozes daqueles que viram suas vidas serem ceifadas por omissão e desvarios incongruentes dos “cientistas da saúde”.

Não há desculpas destes algozes que relevem a amargura de um ser humano com a morte iminente, sem qualquer esperança eminente.

Desculpe-me, mas não há desculpas!

Não há desculpas para o STF, que arrancou de forma ditatorial o “PODER DE COMANDO” das mãos do Presidente Bolsonaro e o entregou aos prefeitos e governadores no enfrentamento da COVID 19, no qual alguns destes, em vez de cumprirem seus papéis como governantes, ludibriaram e macularam a população com atitudes execráveis referentes à pandemia.

Desculpe-me, mas não há desculpas!

Porque agora, OMS, FACEBOOK e demais adeptos da tão “inquestionável Ciência“, não somente Inês, mas aquelas pessoas que também foram tão covardemente injustiçadas quanto ela, também já estão mortas.

Por Dra Carla Betani

Murilo Valente-Aguiar

Médico Perito Oficial Legista da Polícia Civil do Estado de Rondônia. Exerce sua atividade no Instituto Médico Legal Dr. José Adelino da Silva em Porto Velho - RO

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